sexta-feira, 18 de junho de 2010

18/06/2010 às 08:53 Pedreiro é preso após abusar sexualmente de criança de nove anos

Leco foi preso pela PM, acusado de abuso sexual a uma criança
Leco foi preso pela PM, acusado de abuso sexual a uma criança
Pedreiro foi preso pela Polícia Militar, acusado de molestar e abusar sexualmente de criança. O crime aconteceu no bairro Pacaembu, quando, segundo uma menina de nove anos, ela havia saído do Centro Integrado do bairro Pacaembu e foi abordada por um homem magro, alto, loiro, que usava óculos e trajava calça jeans e camiseta de cor azul, com detalhes brancos nas mangas. O acusado, após abordar a criança, agarrou-a pelos braços, ameaçou e disse que se ela não o acompanhasse ele mataria sua mãe. Em seguida, o acusado levou a criança até uma residência abandonada na rua Daniel da Silva, no bairro Morumbi, e tentou quebrar a porta da sala. Como não conseguiu, ele foi até os fundos da residência e no quintal começou a beijar e acariciar a vítima, além de fazê-la pegar em seus órgãos genitais e passou a mão em todo o corpo da criança. Em determinado momento, a vítima tentou desferir um chute, para se desvencilhar do acusado, mas foi agredida com vários tapas nas pernas e virilha. Após consumar o abuso, o homem disse para a criança que se ela contasse para alguém a mataria e também a seus pais. A menor chegou em sua residência e contou para sua mãe, que acionou a Polícia Militar e contou os fatos.
Policiais da viatura 16725, comandada pelo sargento PM Renê e composta pelo soldado Luis Fernando, realizaram rastreamentos e conseguiram localizar o acusado na rua Anézio Leite, no mesmo bairro. Ele foi identificado como Alex Martins de Moura, 34 anos, conhecido como "Leco". Ele foi reconhecido pela vítima e, em seguida, os policiais foram à residência do acusado, na rua Francisco Raimundo Gomes. Após buscas no interior do imóvel, os policiais encontraram a camiseta que o acusado usava no momento do crime, que também foi reconhecida pela vítima. Ele foi preso, levado para a delegacia e apresentado ao delegado Luiz Antônio Blanco, que ratificou o flagrante. Na manhã de ontem, o acusado foi levado para uma das celas da Penitenciária Aluizio Ignácio de Oliveira.
 
Juliano Carlos

Empresas de material esportivo disputam Copa à parte



As empresas de material esportivo disputam uma Copa do Mundo à parte enquanto as seleções jogam na África do Sul. na verdade, essa competição começa bem antes: há pesado investimento em pesquisa e inovação para camisetas, chuteiras, bola e outros materiais. Por um motivo simples: não há melhor hora e local para se mostrar ao consumidor.

— A Copa do Mundo é o momento de de exibir o que há de novo, quais são as tendências da moda. Para os fornecedores de material esportivo, não há data mais importante — diz o professor da ESPM e especialista em marketing esportivo Fernando Trein.

É um mercado de US$ 10,8 bilhões anuais o movimentado pelos artigos de futebol, segundo a consultoria NPD. Em ano de Copa, a venda de
camisetas de seleções cresce acima dos 30%. Por isso, gigantes como Adidas, Puma (ambas da Alemanha) e Nike (dos EUA) se digladiam por contratos milionários com confederações e jogadores: o investimento volta multiplicado em lucros nas lojas. As estratégias são variadas — em 2006, por exemplo, a Puma apostou firme em seleções africanas, por dois motivos. O primeiro era econômico: a Copa seguinte seria na África, então era um jeito de se mostrar para um mercado novo. O segundo era estético: como os africanos gostam de cores vibrantes, era um jeito de a empresa se destacar entre as outras.

— A Itália não foi procurada só por ser uma seleção de ponta, mas também porque tem uma cultura que preza o estilo — diz Trein.

Para os jogadores, há um leque de possibilidades na hora de vestir a
camiseta. Tanto Adidas quanto Nike permitem que cada jogador escolha entre dois tipos de camisetas oficiais — uma mais justa e outra mais folgada. O modelo "apertadinho" da Adidas, por exemplo, concentra a energia dos músculos para aumentar a explosão, reduzir a vibração muscular e melhorar a postura do jogador. É o que garante a empresa, com números: o conjunto completo aumentaria a altura do salto em 4% e o velocidade na corrida em 1,1%, além de reduzir o peso em 40%.

Já as
camisetas da Nike, usadas pela Seleção Brasileira e outras oito equipes, tiveram um corte de 13% no peso em relação à linha anterior. Zonas de ventilação nas laterais e abaixo da linha da cintura dos calções — 200 pequenos buracos cortados a laser — aumentariam o fluxo de ar em 7%. A malha dupla da camiseta tem 10% mais elasticidade. E agride menos o meio ambiente: na fabricação de cada uma, a Nike usa oito garrafas PET recicladas, de onde retira o poliéster utilizado em sua confecção.

Os números e a pesquisa envolvida no assunto lembram outro esporte no qual a roupa causa polêmica até hoje — lembram dos supermaiôs da natação, proibidos a partir deste ano. No futebol, porém, a briga tecnológica é apenas um tempero: na hora de marcar Messi, 7% a mais de ventilação não farão grande diferença. 

http://www.camisetasdahora.com/